Compõem a própria alma,
Traçando a imagem mais fiel.
Quando conduz uma pena,
Sobre as faces do papel,
É quem saúda na chegada,
E acena em despedida,
É suave em uma caricia
Pesada, se erguida.
No altar de um braseiro,
Em fraterna comunhão.
É onde casereio a cuia
Numa prosa de galpão.
É quem planta e colhe
?Mitiga? a sede e a fome,
?Abençoadas? na parteira,
?Se a luz, banhar o homem?.
São os olhos de quem não vê,
E padecem por faltar luz,
Não fazem jus a ?palmatória?
E nem os ?pregos da cruz?.
É quem empilha os calos,
Das xucrezas de uma lida,
E faz a inércia das cordas
Num toque ganhar a vida.
Abertas pedem abraço
Unidas elevam uma prece.
Estendida é coluna de apoio,
A amparar quem padece.
- É quem pratica os atos,
Que o coração capatazeia,
São ?apêndices? sagrados,
De tudo o que nos norteia.